Wednesday, November 13, 2013

Boy? Girl?

Acredito que esta seja uma das primeiras perguntas que todas as mães fazem diariamente. É menino ou menina? Comigo não é diferente. E também acho que é diferente das mães de primeira viagem. As mães pela primeira vez vivem mais intensamente esse desejo. As que já sabem como é, não se importam de repetir o género ou de receber o oposto: desde que venha com saúde! Comigo não é diferente, mais uma vez. A minha experiência está a ser tão boa com o meu rapazão que não me importaria de repetir a "experiência" de ter mais um menino. E sim, claro, adoraria ter uma menina. Por isso... que chegue com saúde, é tudo o que desejo para o meu/minha filho/a. Se for menino realizarei o sonho do CASAL. Se for menino viverei um sonho repetido. Já que o que estou a viver com o meu menino é um sonho.
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O meu G. é o menino ideal... o sonho de qualquer casal. É um miúdo tímido, reservado, que só se mostra quando e a quem quer, seleciona os momentos e as pessoas, apesar disso é muito bem educado. Muitos pensam que o conhecem e  já lhe viram as faces todas, mas na realidade ele só se revela por inteiro no sossego da nossa casa, num abraço enroladinho de final de dia, em brincadeiras cúmplices que temos ao longo de uma noite sem sono. É querido para com os amigos, e doce para com os adultos. Tem uma intuição tão grande mas tão grande que me faz sentir parva muitas vezes... uma memória de gigante e um raciocínio incrivelmente lúcido. E o mais engraçado? Nunca demonstra. Nunca se expõe. Nunca pretende ser mais ou evidenciar-se perante alguém.
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Conto-lhe as birras até hoje. Sim, tivemos e havemos de ter fases más. E já passei a fase de me ter arrependido de ter feito ou de não ter feito as coisas de forma diferente. É um miúdo fácil. Adora ajudar. Não pede brinquedos. Não exige. Aceita.  Não é miúdo de comer bem. Não. Aqui reside o seu calcanhar de Aquiles. O dele ou o nosso? Afinal, não comer é um martírio para os pais... ele passaria bem sem se alimentar. Custa-me aceitar isso, mas um dia o rapaz há-de chegar com fome.
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Na escola é exemplar. Até agora. É do tipo de criança que fica 1h com o dedo no ar para responder ou fazer alguma questão. Segundo a professora... É super atento e obediente. Está no primeiro ano. No mês passado trouxe três fichas de avaliação: Satisfaz Muito Bem!!! Sim, fiquei feliz, muito,mas o que me importa realmente é que ELE seja feliz. Não pretendo incutir-lhe a avidez de vencer ou de ser melhor. Ele será sempre aquilo que ele quiser e aquilo que conseguir. Até o dia em que se baldar... aí entro no jogo. Não vai desperdiçar as suas competências e aptidões. Cá estarei para chamá-lo à razão.
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É um lutador. Já venceu muitas batalhas e ainda não fez 6 anos. Superou todas (um dia talvez faça um post disto) melhor do que eu que sofri horrores. A última de todas foi há um ano quando (por razões muito próprias) eu e o pai o mudámos de escola sem grande opção da sua parte. Superou o desafio fazendo uma adaptação extraordinária e tornando-se mais feliz. Não, não foi de um dia para o outro e só agora entendo o imenso tempo que levou, mas valeu a pena. Ele está feliz, acorda feliz, adormece feliz e nós estamos mais felizes do que nunca. Há paz, harmonia e plenitude cá em casa.
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Ser mãe novamente vai ser o próximo desafio, não só para nós, mas também principalmente para o G. que é o centro da nossa vida que é a nossa razão, a nossa vida. perder este protagonismo não será fácil, mas com bom senso tudo se fará da melhor forma. De qualquer maneira creio que o melhor é tirar partido do seu sentido protetor... que tem q.b. :-)

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